sábado, 6 de março de 2010

06/03/10 Como Pedalar na Grande Cidade


Pedalar nas grandes cidades
Saiba se portar com a bike em meio ao trânsito caótico das metrópoles
de bicicleta não é tarefa simples. Muitas vezes envolve superar diversos obstáculos e dificuldades, visíveis ou não, tanto para os ciclistas/pedestres quanto para os motoristas dos mais variados veículos (carros, motos, ônibus, caminhões etc.). Insegurança, medo, falta de paciência e controle sobre a própria bike. Tudo isso pode influenciar no seu pedal entre os centros urbanos – de grande, média ou pequena proporção. É preciso, entretanto, saber que há possibilidade de controlar toda essa situação, conquistando assim seu espaço e mobilidade entre pedestres e veículos.O ciclista Arturo Alcorta, do site Escola de Bicicletas, conversou com o Prólogo e falou sobre a relação bike/trânsito, procurando explicar o porquê dos problemas entre ciclistas e motoristas nas metrópoles. O principal apontamento para as dificuldades é o fator insegurança. “A culpa não é do motorista, mas sim do ciclista. Muitas vezes ele não sabe como agir no trânsito, o que ocasiona fatalidades”, disse. “De acordo com dados europeus, 55% dos acidentes são responsabilidade direta do ciclista. Isso é algo comprovado.”“O ciclista pensa como o motorista. Não sabe sinalizar, fica nervoso e estressado. E, por fim, vai agir com imprudência”, emendou. Histórico de acidentes nas grandes capitais, como é o caso de São Paulo, também influência na insegurança e medo por parte do amante do pedal. “Infelizmente acontecem tragédias, mas são fatos isolados. A mídia divulga tanto essas notícias, que influencia psicologicamente a pessoa.”É preciso estar consciente que para praticar o pedal é necessário buscar a bike ideal. A utilização de equipamentos inapropriados também favorece e aumenta a probabilidade de acidentes. Utilizar bikes que facilitem a visão do ciclista é primordial, além de utilizar outros recursos como:- Refletor nas rodas- Lanterna traseira- Farol dianteiro- Refletor nos capacetesPor fim, outra observação de Alcorta é o comportamento sobre a bicicleta. Para ele, ter consciência que a utilização de ciclofaixas é para o passeio e não competição é válida. “As pessoas têm a triste mania de imprimir ritmo forte, exagerar. Essas bicicletas são para obter reações tranquilas e previsíveis, não para competição. Isso também proporciona acidentes.”No Brasil, existem cerca de 60 milhões de bicicletas que circulam diariamente em território nacioanal. O primeiro passo em dar preferência às “magrelas” já está sendo executado. Basta agora a consciência de como utilizá-las, beneficiando não apenas a si, mas aos demais.
Editado por Tadeu Matsunaga da revista Prologo
Até a proxima Pardal