segunda-feira, 26 de outubro de 2009

tour de sao paulo 25/10/2009

Sabado sai cedo de casa em destino a Susano pela serrinha da Terceira divisao estao reformando a estrada ta ficando bom
Vim pela a rodovia Airton Senna ate a entrada da Jacu pessego aproveitei e dei uma passada na casa do Orides colega de pedal que nao estava em casa entao fui até a bicicletaria do Ivo que fica perto.

Descansei um pouco ate a chegada do Braga que tinha marcado com o Alemao para ir ate a bicicletaria CicloMorais que fica em Sao miguel e tambem fui com eles. ficamos por la ate que fechou a bicicletaria por voltas da 18h.

Viemos embora pela av Imperador e na jacu pessego perto da casa do Hugo avistei ele e marquemos de ir para Santa Isabel no domingo bem cedo.
As 7:00 horas da manha fui ate o local de encontro na av santos dumont (Cumbica)em seguida chega Hugo que fomos em sentido a Dutra encontrar com o restante da turma em Aruja estava seu Zé esperando a gente que em seguida chegou o Marcos e fomos todos para Santa Isabel em bom ritmo ate la paremos de costume na padaria de sempre para comer um lanche e pegamos a estrada de volta para casa.
quando chegou em Cumbica a turma se separou Marcos e seu Zé pegaram a av assis ribeiro em sentiro Ermelino e Eu e Hugo a jacu pessego e resolvemos dar uma passada na casa do Orides Almir estava la descansei bastante e viemos embora no sabado andei 88km.e no domingo 115km.
até mais
Pardal





segunda-feira, 19 de outubro de 2009

19/10/2009 HISTORIA DO TOUR DE FRANCE

O maior espetáculo do ciclismo
Nem nas mais otimistas das hipóteses Geo Lefevre e Henri Desgrange imaginavam que a corrida de bicicleta que eles estavam planejando se tornaria o maior evento do ciclismo mundial de todos os tempos e nem que eternizariam seus nomes na história do esporte. A idéia de criar uma corrida de bicicleta que percorresse a França, em 1902, surgiu da necessidade de aumentar as vendas do jornal francês “L’Auto” (que depois se transformaria no atual “L’Équipe”). O Tour teve sua primeira edição em 1º de julho de 1903 e nunca parou de crescer; e a glória de vencer a disputa mais importante do ciclismo pertence a apenas 54 heróis, alguns deles mitos. Cada um por si O primeiro campeão do Tour de France foi o francês Maurice Garin, que pedalou 2.428 km, distribuídos em seis etapas, em mais de 94 horas. Nos dezenove dias de disputa, Garin e outros 59 participantes pedalavam cerca de 18 horas por dia e tinham até três dias para se recuperar. Eram responsáveis pelo próprio equipamento, ou seja, em caso de quebra, eles deveriam consertar as bikes. Naquele e nos anos seguintes, a organização não tinha total controle sobre os participantes. Eram comuns casos de caronas em trens, automóveis e também de atalhos na rota.Aos poucos, a volta foi ganhando as características atuais. O Ballon d’Alsace foi a primeira subida a fazer parte do roteiro do Tour, em 1905. As verdadeiras montanhas só chegaram em 1910, com os Pireneus. No ano seguinte os ciclistas fizeram a travessia dos Alpes. Poucos anos depois, a Primeira Guerra Mundial causou a primeira interrupção na prova. Símbolo do poder A primeira corrida depois do conflito, em 1919, trouxe uma novidade que mudaria, literalmente, a forma de enxergar os melhores ciclistas do Tour. A camisa amarela foi uma reivindicação dos jornalistas que gostariam de identificar melhor o líder e uma forma que os organizadores encontraram para prestigiar a corrida. O primeiro líder chegou a recusar a camisa, achando que seria facilmente identificado pelos rivais. Mas ela logo se tornou o maior desejo de todos. Mudanças e conturbaçoes Na década de 20 Ottavio Bottecchia havia se tornado o primeiro italiano a vencer o Tour, em 1924, e repetira o feito no ano seguinte. Mas Bottecchia não era admirado por todos: foi assassinado em 1927, enquanto treinava. Foi vítima de um fascista, contrariado por críticas do ciclista ao movimento fundado por Mussolini.Na década de 30, três grandes mudanças alteraram o regulamento do Tour. As equipes de fabricantes de bicicleta foram substituídas por times nacionais de oito ciclistas. Também havia equipes regionais, da Normandia e da Provença. Qualquer ciclista poderia usar a mesma bicicleta que o adversário. E a caravana publicitária foi criada para recompor a perda das verbas gerada pela saída das fabricantes. Nesse período foi criada a bonificação por tempo aos melhores de cada etapa. Henri Desgrange, diretor da prova, mostrou que o Tour tinha aprendido a se adaptar para sobreviver. Mas no final dos anos 30, uma nova Guerra Mundial interrompeu a corrida novamente: foram sete anos de ausência. O retorno deu inicio a uma nova era A rivalidade italiana O reinício do Tour após a Segunda Guerra trouxe para a corrida francesa uma rivalidade entre dois italianos que também inflamava o Giro d’Italia. Gino Bartali já havia vencido o Tour em 1938. Fausto Coppi tinha vencido o último Giro antes do conflito mundial. O primeiro era católico devoto e acreditava nos tradicionais métodos de treinamento e no trabalho duro. O outro tinha sido prisioneiro de guerra anos antes, era ateu, abandonara a mulher em favor da amante e tinha vontade de inovar profissionalmente. Ambos perderam muito com o período de guerra, mas a rivalidade que cultivaram era algo inédito no ciclismo. Mais velho, Bartali já era sucesso quando surgiu o rival. O intervalo de tempo entre suas duas vitórias no Tour ainda é recorde. São dez anos entre a primeira, em 38 e a última, em 48. Coppi estreou no Tour em 49 com vitória. A segunda conquista veio em 52, ano de sua última participação. Isso bastou para colocá-lo no hall dos mitos da grande volta.O francês Louison Bobet foi o primeiro tricampeão consecutivo da história do Tour, vencendo em 1953, 54 e 55. Depois de dois anos definindo o primeiro lugar na escalada de um dos montes mais importantes dos Alpes, o Izoard, todas as atenções no terceiro ano estavam em marcar Bobet nesta etapa. Apesar do sucesso dos adversários, Bobet deixou todos para trás em outra escalada, no Mont Ventoux, para garantir o tri. O amor pelo mais fraco No fim dos anos 50, os franceses começaram a assistir uma história de rivalidade na qual o herói não era o vencedor. Jacques Anquetil e Raymond Poulidor eram dois franceses com características bem diferentes. Enquanto o primeiro conquistou cinco vezes o título, o outro foi três vezes segundo e cinco vezes terceiro. Nunca teve o gostinho de chegar a Paris com a camisa amarela. Foram 14 tentativas sem sucesso. Por sua perseverança, Poulidor conquistou o carinho do torcedor, que admirava aquele simpático rapaz do campo, sempre derrotado pelo frio homem da cidade. Considerado o melhor contra-relogista da história até o surgimento do espanhol Miguel Induráin, Anquetil venceu em sua primeira participação, em 1957. Com 12 vitórias em CRIs, a estratégia do francês nas montanhas era apenas de marcar os principais adversários. Anquetil tinha língua afiada. Sua sugestão de treino? Alguns uísques, cigarros e mulheres. Anquetil nunca menosprezou Poulidor, mas nunca foram amigos. A década de 60 marcou o retorno das equipes com patrocinadores. Poulidor disputou algumas competições após a retirada de Anquetil, mas viu surgir alguém ainda mais sedento por vitórias. “O Canibal” abocanha o Tour Os anos de 1967 e 1968 seriam a grande chance de Poulidor, o “Pou Pou”, mas ele deixou as vitórias escaparem. O Tour de 1967 será sempre lembrado como a edição em que morreu Tom Simpson, na escalada do Mont Ventoux. O melhor ciclista inglês da época sucumbiu por problemas cardíacos, vítima do calor, do esforço excessivo e de anfetaminas. Sua morte impulsionou os primeiros exames anti-doping no Tour de France do ano seguinte. O belga Eddy Merckx, que se tornaria o maior ciclista de todos os tempos, ganhou logo na primeira participação na prova, em 1969. “O Canibal” venceu a competição com mais de 17 minutos de vantagem. Além disso, levou para a casa a camisa verde e o prêmio de melhor escalador. Repetiu a vitória no ano seguinte, com direito a novo prêmio na montanha e oito vitórias de etapa. Ele ainda venceria outras três edições, ratificando no Tour sua hegemonia como o ciclista com maior número de vitórias na carreira. O último herói francês Assim como Coppi, Anquetil, Koblet e Merckx, os franceses viram em 1978 um nativo vencer o Tour em sua primeira participação: Bernard Hinault. No ano seguinte, nova vitória, “à moda Merckx”: camisa amarela, camisa verde e sete vitórias de etapa. Mesmo assim, Hinault não era muito bem visto pelos colegas. Em 81 e 82 voltou a vencer. Em 83 surgiu um novo e sofisticado herói: Laurent Fignon, que venceu também em 84, batendo Hinault. Em 1985 Bernard Hinault entrou para a turma dos pentacampeões do Tour, convencendo o americano Greg LeMond a trabalhar para ele. Ele ainda tentou o hexa, mas LeMond, em melhor forma, não permitiu. Com três vitórias (86, 89 e 90), LeMond colocou os EUA na lista dos campeões do Tour. O domínio espanhol Os pentacampeões Anquetil e Merckx venceram quatro vezes consecutivas. Hinault venceu quatro em cinco edições. O espanhol Miguel Induráin foi o primeiro a vencer cinco edições seguidas entre 91 e 95. Excepcional contra-relogista, Induráin se defendia muito bem na montanha. Sem demonstrar muitas emoções durante as provas, o espanhol não venceu de primeira, pelo contrário. Após dois abandonos (85 e 86), obteve um 97º, um 47º e um 17º nos anos seguintes, enquanto trabalhava para outro espanhol, Pedro Delgado. Sua vitória no contra-relógio de 89, porém, mostrou todo o potencial que tinha. Seu estilo levou muitos críticos a se aborrecerem com suas vitórias. Mas alguns triunfos, como o de 94, quando bateu Marco Pantani nos Pireneus, e o de 95, quando lançou um ataque vencedor na etapa plana de Liège, demonstraram que tinha muitos recursos. Em 1996, Induráin tentou o hexa. Como homenagem, o Tour passou por Navarra, sua região natal. O espanhol tinha adversários fortes, como o dinamarquês Bjarne Riis. Em uma etapa nos Alpes, Riis atacou várias vezes, dobrou Induráin e venceu Tour. Recebeu a preciosa ajuda de um gregário alemão, o jovem Jan Ullrich, campeão no ano seguinte. A brilhante vitória do italiano Marco Pantani, em 1998, foi ofuscada por um escândalo de doping, o caso Festina. A equipe francesa Festina, que organizou um sistema de dopagem com EPO (eritropioetina) foi excluída do Tour logo no começo, enquanto o pelotão fez várias manifestações até a chegada a Paris. Um homem vira mito No ano seguinte, a ética foi a prioridade dos organizadores. Vários controles foram realizados nos atletas. Mas a superação de um ciclista trouxe de volta a esperança. Lance Armstrong iniciou, em 1999, sua caminhada para ser o homem mais vitorioso da história do Tour, depois de vencer o câncer. Com um ritmo de pedaladas inovador nas montanhas e um contra-relógio consistente, dominou a prova por sete anos seguidos. Não conseguiu ser unanimidade entre os especialistas, mas se tornou popular em todo o mundo. O sucesso do norte-americano colocou Jan Ullrich na sombra, com três segundos lugares e um terceiro.
Os brasileiros no Tour Cinco ciclistas já tiveram o prazer de representar o Brasil no Tour de France. O primeiro foi Renan Ferraro, em 1986. Depois foi a vez de Mauro Ribeiro, em 1991, Wanderley Magalhães, em 1994, Luciano Pagliarini, em 2002 e 2005, e Murilo Fischer, em 2007 e 2008.Mauro Ribeiro foi o único a conseguir vencer uma etapa da competição e o primeiro a completar a prova. No ano passado, Murilo Fischer igualou o feito de Ribeiro ao cruzar a linha de chegada em Paris, e por pouco não conseguiu uma vitória na 11ª etapa, mas acabou em terceiro lugar.

fonte da revista prologo